O homem de 40 anos conseguiu um dos maiores feitos na batalha contra o tempo: romper com o estigma da idade para prolongar os benefícios da juventude. Hoje é comum primeiro investir na vida profissional para ser mais competitivo no mercado de trabalho, adiando o casamento e o amadurecimento da vida pessoal para mais tarde. Algumas vezes assumem o compromisso de formar uma família aos 25 ou 30 anos de vida e, posteriormente, iniciam uma nova união com expectativas, sonhos renovados.
Essas situações mudaram o padrão social e cabe aos especialistas em reprodução humana orientar esse novo homem sobre a possível queda da fertilidade em idades mais avançadas.
Alguns trabalhos científicos mostram que homens mais maduros podem ter declínio na produção seminal comprometendo o sucesso de uma gravidez. Essa queda tem a influência negativa de várias condições como varizes nos testículos (varicocele), desequilíbrios hormonais, grandes cirurgias abdominais, uso de anabolizantes ou repositores hormonais, doenças sistêmicas (diabete) e maus hábitos (uso de cigarro, anabolizantes, obesidade, esteróides, drogas) que podem diminuir na capacidade reprodutiva do homem.
Uma pesquisa feita na Dinamarca mostra que o testículo pode – com o passar dos anos – perder a capacidade de gerar espermatozóides saudáveis para formar o embrião. Outros estudos associam o aumento do potencial de síndromes genéticas em homens com idade avançada.
Diante do novo comportamento do homem moderno, o desafio da medicina reprodutiva é acompanhar de perto as novas regras sociais do comportamento humano. Encontrar caminhos mais eficazes e preventivos de realizar o desejo de ser pai mesmo em idade mais avançada.
Fonte: Cruzeiro do Sul