MIOMAS E SEUS TIPOS

Leia sobre os três tipos de Miomas Uterinos: Mioma subseroso, Mioma intramural e Mioma submucoso.

É importante lembrar que embora existam esses três tipos de miomas, é necessário diagnosticar o tipo, tamanho e mais alguns outros fatores para que seja indicado um tratamento mais adequado para cada caso.

Os Tipos de Miomas

VOCÊ DESCOBRIRÁ MAIS SOBRE:

Quais são os tipos de miomas
Como é feito o diagnóstico
Tipos de tratamento

Os Tipos de Miomas

O Mioma é um problema comum entre as mulheres e deve ser tratado de maneira consciente. Com as novas tecnologias da medicina o mioma pode ser tratado de forma rápida e eficaz.

O mioma é um tipo de tumor muscular benigno do útero, portanto não é um tipo de câncer. Atualmente o mioma, atinge cerca de 50% das mulheres com idade entre 30 e 50 anos. O mioma também pode ser chamado de leiomioma, fibroma ou fibromioma. O mioma surge a partir de uma célula muscular do útero que cresce desproporcionalmente e se apresenta de vários tamanhos diferentes.

Fique atenta aos sintomas causados pelos miomas, acesse a página e leia mais.

Existem três tipos de mioma:o intramural, o submucoso e o subseroso. Essa classificação está relacionada com a localização do mioma na parede do útero e cada um deles apresenta uma sintomatologia diferente. Já o tratamento do mioma deve ser individualizado e pode ser clínico, cirúrgico ou intervencionista.

Para entender a diferença entre a miomectomia e a embolização de mioma, assista este vídeo e em caso de dúvidas entre em contato.

Entrevista com o Dr. Henrique Elkis, falando sobre mioma.

Tipos de Miomas

Para entender a diferença entre a miomectomia e a embolização de mioma, assista este vídeo e em caso de dúvidas entre em contato.

O mioma uterino é mais comum do que se pensa. Conheça alguns dos sintomas.

O tratamento da embolização do mioma uterino é inovador e é um procedimento seguro que oferece uma recuperação mais rápida para as pacientes.

A embolização do mioma facilita a integridade estrutural do útero.

Veja nesta figura os tipos de mioma e onde eles se localizam no útero da mulher. 
 

Entenda os três tipos de mioma:

Mioma subseroso – está localizado na porção mais externa da parede uterina, chamada de serosa. Esse tipo de mioma não costuma apresentar sintomas, exceto quando atinge grandes volumes, podendo causar compressão dos órgãos adjacentes.

Mioma intramural – nasce e permanece na parede uterina. Em geral, os sintomas aparecem quando o tumor aumenta de tamanho e atinge a cavidade uterina causando sangramentos ou compressão dos órgãos adjacentes, como bexiga e intestino. Além disso, o mioma intramural pode distorcer a cavidade uterina causando a infertilidade. Quando o mioma intramural cresce demais, ele pode atingir tanto a cavidade uterina quanto a parte mais externa do útero. Neste caso, eles podem ser chamados de mioma transmural.

Mioma submucoso – localiza-se mais próximo da cavidade uterina, sendo o tumor ginecológico mais frequentemente diagnosticado na mulher. Apresenta toda ou alguma parte da lesão se desenvolvendo para dentro da cavidade uterina. Sangramento uterino anormal e dor pélvica são os sintomas mais comuns, principalmente nas lesões de localização submucosa. Infertilidade e abortamento de repetição podem também ser causados por este tipo de lesão.

O que pode desencadear o aparecimento do mioma?

O mioma aparece por causas genéticas e seu crescimento se dá, quase sempre, por ação do estrógeno, hormônio produzido no ovário da mulher em idade reprodutiva. Por isso, quando a mulher entra na menopausa, é comum que os miomas diminuam ou desapareçam, pois não há mais produção de estrógeno.

Como diagnosticar um mioma uterino?

O diagnóstico do mioma é possível inicialmente pela história da paciente e pelo exame físico realizado pelo ginecologista. Durante o exame, pode ser sentida uma massa de localização sugestiva de ser uterina. O principal exame utilizado é o ultrassom, que pode demonstrar a presença do tipo de mioma e também a sua localização.

Em qual idade da mulher o mioma uterino é mais comum?

O período mais comum de surgimento dos tipos de mioma é entre os 35 e 45 anos. Na puberdade são muito raros.

Independente do tipo de mioma, ele pode virar um câncer?

A chance do mioma virar um leiomiossarcoma (tumor maligno) é de 0,3 a 0,5%. 

Há um tamanho pré-determinado do mioma?

O tamanho do mioma é variável, dependendo da gravidade do problema. Uns são pequenos como um grão de feijão; outros, grandes como uma bola de basquete.

Qual o grau de sucesso da embolização de mioma?

A embolização uterina pode ser realizada com sucesso em quase 100% dos casos.

Algumas vezes surgem situações mais desafiadoras, como acontece em mulheres que têm uma cirurgia pélvica prévia ou têm variações anatômicas vasculares ou uma patologia vascular associada.

Mas a experiência e o treinamento do especialista em radiologia intervencionista, aliado aos recursos tecnológicos que a medicina moderna oferece, permitem resolver a maioria dos casos.

Veja neste vídeo como é feita a embolização de mioma.
 

Em que casos o mioma pode levar à retirada do útero?

A histerectomia deve ser considerada uma das possibilidades de tratamento da miomatose uterina quando o caso é muito grave. A retirada do útero pode causar transtornos à vida ativa da mulher já que este órgão é responsável pelo orgasmo e pela feminilidade. Por isso converse com seu médico Ginecologista ou médico Radiologista Intervencionista e veja se a embolização de mioma é uma alternativa que preserva o útero.

Quais são os sintomas do mioma?

Sangramentos leves fora do período menstrual, ou ciclos menstruais mais intensos e longos; dores nas pernas e pelvis; dores durante o ato sexual; dificuldade para engravidar ou abortos espontâneos são alguns sintomas dos tipos de mioma.

Depois do tratamento de mioma, posso engravidar?

A possibilidade varia conforme a gravidade e a localização dos miomas. Outro aspecto importante é se realmente existe o desejo reprodutivo. Em algumas situações a terapia com hormônios é suficiente para controlar o problema, embora algumas pacientes se ressintam de efeitos colaterais como náuseas, dor de cabeça, retenção de líquido e ganho de peso, entre outros. Quando o tratamento hormonal não resolve e a mulher já é mãe, é mais frequente a retirada do útero (histerectomia). Já para as pacientes que desejam ter filhos, uma das alternativas é a embolização. As chances de engravidar após esse procedimento variam de 30% a 35%.

Quais são os tratamentos de mioma?

Os tipos de tratamento do mioma são os tratamentos clínico, cirúrgico e intervencionista.

Tratamento de mioma clínico – é baseado na administração de hormônios, sejam eles orais, injetáveis ou de implante subcutâneo. Sabe-se que o mioma se “alimenta” de hormônios e quando administra-se inibidores o mioma tende a reduzir sua atividade, diminuir de tamanho e minimizar seus sintomas. O problema é que o uso prolongado de hormônios têm seus efeitos nocivos. Além disso, quando se suspende a medicação os miomas voltam a crescer rapidamente e os sintomas voltam ainda mais fortes.

Tratamento cirúrgico de mioma baseado em três procedimentos:
1) Tratamento de embolização de mioma – sem cortes e cicatrizes: A embolização uterina é a mais inovadora técnica para o tratamento do mioma. A embolização uterina é realizada por um especialista em Radiologia Intervencionista.

Como o mioma é “alimentado” por sangue, o corte desse suprimento por meio da embolização leva à morte do mioma. A técnica da embolização uterina é realizada sob anestesia local através da punção de uma artéria da virilha e, com catéteres muito finos, “entope-se” as artérias que irrigam o mioma com pequenas esferas. Após dois ou três ciclos menstruais, a paciente passa a menstruar normalmente.

O período de internação é de 24 horas, não há cortes ou cicatrizes e a paciente pode voltar rapidamente às suas atividades. Além disso, a função uterina é mantida e a gravidez pós-embolização uterina é hoje uma realidade.

2) Cirurgia de mioma – miomectomia: a miomectomia é a retirada cirúrgica do mioma, que pode ser feito por um corte na barriga ou por videolaparoscopia. Apesar de ser uma técnica muito bem feita pelos ginecologistas, 1 a cada 3 mulheres não conseguem engravidar após a miomectomia, e como complicações observamos lesões de bexiga, intestino e ureter e as transfusões sanguíneas não são incomuns.

3) Cirurgia de histerectomia: a histerectomia é a retirada cirúrgica do útero. Quando se trata de uma doença benigna como o mioma, a retirada de um órgão é questionavel. O útero além de sua função reprodutiva tem um papel importante na feminilidade, funções hormonais e é fundamental para o organismo feminino.

São frequentes as queixas de mulheres que ficam anorgasmicas (um transtorno que impede que a mulher tenha um orgasmo após a histerectomia). No Brasil são realizadas cerca de 200 mil histerectomias por ano, que muitas vezes podem ser substituidos por procedimentos como a embolização de mioma.

Pesquisas feitas sobre a embolização de mioma podem ser resumidas da seguinte maneira:

9 em cada 10 mulheres que tinham sangramento intenso voltam a ter menstruações normais.

9 em cada 10 mulheres que tinham dor provocada por miomas relatam desaparecimento dos sintomas.

O tamanho do útero e dos miomas regridem em até 50% três meses após a embolização uterina e em até 90% um ano após.

Os efeitos provocados pela embolização são permanentes, o que raramente torna necessário algum procedimento terapêutico adicional. 

Caso tenha dúvidas sobre o tratamento de embolização de mioma, ou sobre os tipos de mioma e seus procedimentos envie um e-mail para Clínica Elkis Intervenção. Lembrando que este contato não substitui uma consulta com o Médico Especialista em mioma.

Clique aqui e leia uma matéria publicada no site do Hospital Albert Einstein sobre a embolização de mioma.

Fontes Bibliográficas

Ministério da Saúde

Se você ainda está com dúvidas sobre Embolização de Mioma, envie um e-mail para o Dr. Elkis.